sábado, 9 de maio de 2009

Algumas considerações sobre a estrutura do século XIX.

Considerando a postagem anterior, no SEC. XIX a sociedade Européia vive o apogeu do período Neo Clássico nas Artes o qual as obras realizadas seguiam um padrão de pensamento positivista e cartesiano. As obras apresentavam uma organização fixa com padrão de estética rígido, evidenciando os valores materiais e espirituais (discurso do sagrado e do profano conforme a mentalidade católica doutrina que era dominante na Europa) as imagens eram compostas seguindo uma paleta de cores com tons esmaecidos evitando-se a utilização de cores vibrantes, ausência de expressão de sentimentos e emoções na figura humana refletiam uma serenidade aparente: a ordem social desejada pela classe dominante. Como já foi aqui colocado anteriormente, com a colonização e sobretudo com a chegada da família real ao Brasil o modelo de cultura européia passou a ser “assumido” pela colônia como o padrão ideal de desenvolvimento moral e social, assim, o Brasil passa em termos de arte do modelo tribal nativo direto para o neo clássico, seguindo as normas estéticas deste estilo de arte. Almeida Junior foi genial, pois ele utilizou os códigos de sua época, para contestar a estrutura social posta pela elite, sem transgredir esteticamente o padrão neoclássico da época, utilizou signos e símbolos, para contestar os valores sociais determinados em seu tempo. A seguir analisaremos duas obras de Almeida Júnior, ilustrando as considerações aqui feitas em relação à pintura do Sec XIX.
Autoria: Derany, Grace e Neylimarcia.

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